sexta-feira, 29 de junho de 2012

Corretor de imóveis veja como encontrar clientes na internet 

Com o crescimento do mercado imobiliário também aumentaram os meios de divulgação dos imóveis entre os principais estão internet, jornais, folhetos, email marketing e vídeos.


Desses meios que tem se destacado é a internet, não só pelo aumento do numero de portais especializados em divulgação de imóveis mas pela mudança do comportamento dos consumidores que buscam um imóvel. A grande maioria das pessoas que buscam imóveis começa a pesquisa pela internet antes de procurar uma imobiliária ou corretor de imóveis.

Separamos algumas dicas para ajudá-lo a ser encontrado pelo seu cliente:

Anuncie – Se você quer ser encontrado tem que anunciar pois só assim o cliente terá a chance de ver os imóveis que vc esta vendendo. Cadastre seus imóveis em portais pois muitos clientes consultam grandes portais de imóveis a procura de imóveis que atendam suas necessidades. Alem disso existem vários sites e portais gratuitos para divulgar seus imóveis então vale a pena anunciar.

Qualidade dos anúncios – Capriche em seus anúncios insira todas as informações relevantes não deixe de inserir fotos em seus anúncios pois com o grande numero de anúncios sem fotos os clientes irão selecionar os que estiverem mais completos e com fotos.

Anuncie sempre – Não adianta colocar 100 anúncios em um dia e não anunciar mais, procure sempre anunciar e manter seus anúncios atualizados, isso até ajuda na classificação de seus anúncios em alguns sites e até no Google.

Não espere pela construtora – Se a empresa permitir anuncie os empreendimentos que você trabalha assim quando o cliente pesquisar sobre o lançamento seu anuncio terá uma grande chance de ser encontrado.

Redes sociais – Utilize as redes sócias a seu favor, insira os links dos seus anúncios no seu perfil e fale a seus amigos que você é corretor de imóveis assim aumentam suas chances de conseguir um cliente ou até uma indicação.

Por que não consigo vender o meu produto? 

Mesmo fazendo aparentemente tudo certo, ou seja, divulgando, tendo bom preço, um produto de qualidade, enfim todos os atributos necessários, o produto não decola e as vendas não crescem

Essa é uma questão muito recorrente entre empresários, gerentes e até entre vendedores autônomos. Mesmo fazendo aparentemente tudo certo, ou seja, divulgando, tendo bom preço, um produto de qualidade, enfim todos os atributos necessários, o produto não decola e as vendas não crescem.

Se você se encontra nessa situação, vamos rever alguns pontos.

Antes uma ressalva. Quando falo de produto incluo também a prestação de um serviço, pois produto não é só o bem físico e palpável, uma prestação de serviço também é um produto e merece as mesmas estratégias usadas para promover um produto.

Para não ser influenciado e acabar caindo nos mesmos erros que o colocaram nesta situação, pense como se o seu produto fosse novo e você estivesse começando a ofertá-lo no mercado, assim você estará despido de quaisquer pré-conceitos a respeito da sua atividade.

Faça uma análise completa do seu produto/serviço e respondendo as seguintes perguntas:

Quais os benefícios e diferenciais do meu produto?

Ao promover o meu produto, estou realmente destacando seus diferenciais?

Qual o meu diferencial frente a minha concorrência direta? Muitas pessoas ainda cometem o erro de não olhar a propaganda da concorrência, como vai fazer melhor?

Qual o perfil das pessoas que necessitam ou desejam comprar o meu produto? Isso inclui faixa etária, sexo, renda, raça, ocupação, nível de instrução.

Estou usando as ferramentas de divulgação (jornais, revistas, rádio, internet, panfleto, mala-direta) adequadas ao meu público? Não adianta divulgar em jornais impresso se, por exemplo, meu público é de donas de casa, a maioria delas não tem tempo para ler jornal.

O meu ponto comercial coincide com o perfil do meu público? Se o público for de alto poder aquisitivo, uma rua movimentada um é tiro no pé.

O preço praticado está dentro do preço de mercado? O preço não pode ser muito baixo e depreciar o produto, nem muito alto a ponto de desestimular a compra.

Depois de responder a essas questões, você certamente vai achar algum ponto em que estava falhando.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Cinco projetos estão em andamento na Região Metropolitana do Recife. Ideia é que as pessoas possam morar perto do trabalho e ter tudo à mão.

Pernambuco tem cinco projetos baseados no planejamento de bairros e cidades: um no Cabo de Santo Agostinho, outro em Ipojuca, um em Camaragibe e mais dois em Goiana. Nesses locais, as pessoas podem morar perto do trabalho, fugir do estresse provocado por engarrafamentos e ter à disposição hospitais, shoppings e centros educacionais. As empresas imobiliárias apostam que o futuro aponta para esses locais, que aumentam a qualidade de vida dos moradores.

Mais de cem especialistas participaram da elaboração de um desses cinco projetos, que fica no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. O terreno, uma área de antigas usinas de cana-de-açúcar, fica a BR-101 Sul e a PE-60, a 13 km do Porto de Suape.

De acordo com pesquisas, Suape, que, hoje, tem 150 empresas, deve gerar, até 2017, 142 mil empregos. A ideia é criar condições favoráveis para que cerca de 100 mil pessoas possam morar. Antes do projeto, foram feitos estudos de impacto ambiental e foi decidido que as matas nativas serão preservadas – espaços verdes vão representar 32% do total, o equivalente a 32% do parque da Jaqueira.

O bairro planejado terá 500 hectares, ou cinco milhões de metros quadrados – Boa Viagem, por exemplo, tem 600 hectares. A obra começa em outubro e deve demorar dez anos para ficar pronta – serão dez bairros, com 25 mil unidades de habitação e toda a infraestrutura de serviço. Serão 54 km de vias asfaltadas com várias opções de deslocamento para milhares de pessoas que gastam hoje, em média, três horas por dia para ir e voltar de Suape.

"A diferença entre o deslocamento atual, de todo o território da Região Metropolitana que vem a Suape, e da proximidade em morar perto do trabalho, com toda a infraestrutura, é significativa", disse o presidente do empreendimento, Marcos Roberto Dubeux.

Os primeiros bairros serão o Portal Oeste, com 67 hectares, para 15 mil moradores, e o Campus da Inovação, que terá universidade pública e uma unidade do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que vai oferecer sete cursos técnicos. As atividades de lazer ocuparão 60 mil metros quadrados, incluindo hotéis, centros esportivos, centro cultural, cinema... Ficarão distribuídas em 56 mil metros quadrados as instalações médicas: policlínicas e um hospital. Haverá também escolas, lojas, escritórios, bancos, bares e restaurantes.

"Existem todas as faixas [de preço]. De R$ 70 mil, dentro do [programa] 'Minha Casa, Minha Vida', até R$ 500 mil a unidade. Será uma multiplicidade de visões, com diversas incoorporadoras, empresas, entuando nessa cidade", informou Dubeux.

Tendência

O presidente do Conselho Consultivo da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) disse que a construtora dele é uma das investidoras e pretende inaugurar um bairro planejado, em Goiana, na Mata Norte, até junho de 2014. Esse tipo de empreendimento é uma tendência do mercado.

"A empresa vê que, colocando qualidade para que você possa trabalhar e ter o mínimo de deslocamento, ou seja, lazer, centros educacionais e hospitalares, shoppings centers, naquele entorno que você possa ir até a pé, é uma questão apenas de opção de morar mais próximo do seu local de trabalho", comentou.

Fachada não é o que determina a compra do imóvel 

Para fechar a compra de um imóvel, o futuro dono leva em conta um conjunto de fatores, como planta, vagas de garagem e área de lazer. A fachada é importante, mas não é determinante na escolha, aponta Fátima Rodrigues, diretora geral de vendas da Coelho da Fonseca.

Ela acrescenta que os neoclássicos não deixaram de vender, mas representam, hoje, 20% dos lançamentos, ante 80% dos imóveis que se encaixam no perfil contemporâneo.

"O auge dos neoclássicos foi dos anos 1990 até os 2000. Mas, se você fizer hoje um belo projeto neoclássico, ele não deixará de vender, porque ainda tem muita gente que gosta do estilo", diz Fátima, que percebe a disseminação de fachadas contemporâneas em lançamentos. "As construtoras estão usando mais vidros para dar amplitude de vista para as sacadas que oferecem."

Tatiana Ferraz, gerente de marketing da Elite Brasil Inteligência Imobiliária, reforça que os neoclássicos eram mais disseminados há 15 anos. "Hoje, os imóveis estão ganhando cada vez mais linguagens arrojadas e criativas."

Já Monique Donata Tonini, 38, dona da imobiliária Casa Bacana, diz que a arquitetura que seus clientes mais procuram é a dos anos 1960. "Hoje, 99% já chegam com o discurso do 'não me venha com neoclássicos'. Eles não querem nem visitar para ver se gostam." 

O que é VGV? Saiba o significado deste termo tão comum no mercado imobiliário

Um dos termos mais comuns do mercado imobiliário, o VGV, é também um dos que mais despertam a curiosidade dos que estão entrando neste mercado. Afinal, qual o significado do termo VGV e qual sua importância para o mercado imobiliário?

VGV significa Valor Geral de Vendas. É um valor calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento a ser lançado.

Por exemplo: a construtora A pretende lançar um empreendimento com 70 apartamentos a R$ 350.000,00 cada. O VGV deste empreendimento é de R$ 24.500.000,00, ou seja, ele tem o potencial de gerar R$ 24.500.000,00 em receitas. Isto não significa que ele irá necessariamente gerar este valor, pois uma série de fatos podem fazer com que a receita total varie, como alteração no preço dos imóveis, margem de negociação e uma série de outros motivos, mas o indicador ajuda a identificar o potencial comercial do empreendimento.

Qual a importância do VGV?


Além ajudar a indicar se o empreendimento é ou não viável do ponto de vista comercial, o VGV auxilia na definição do orçamento da obra, das verbas administrativas da incorporadora, no desempenho da empresa no mercado, dentre outros.

De acordo com levantamento feito pela Folha Online em 2006, as incorporadoras de São Paulo gastam de 3% a 6% do VGV de um empreendimento imobiliário em marketing. Já a forma como este percentual é distribuído nas ações de marketing depende do perfil de cada empreendimento, do público-alvo e das características do produto. Geralmente a maior parte é investida nos pontos de venda, onde o negócio é fechado.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Imóveis 'encalham' no Rio de Janeiro e proprietários já aceitam propostas

Depois da disparada do preço, muitos imóveis encalharam. Para não ficarem com os apartamentos fechados, os proprietários já aceitam propostas.

As placas estão por todo lado: ‘Vende-se’. O mercado imobiliário segue aquecido em todo o Brasil. Mas tem uma boa notícia para quem busca uma casa nova, principalmente no Rio de Janeiro. Depois da disparada do preço, muitos imóveis encalharam. Para não ficarem com os apartamentos fechados, os proprietários já aceitam propostas.

Foram 4 anos de muitos lançamentos e muito faturamento. “No preço na planta, você tinha um dois quartos por R$ 100 mil. Na hora do habite-se você teve um preço de R$ 213 mil. Hoje em dia você compra um apartamento aqui por R$ 360 mil, de dois quartos. E por R$ 470 mil, um de três quartos, com uma metragem de 84m”, conta a corretora de imóveis Mara Garcia.

Chegou um ponto que muitos não queriam vender, à espera de mais aumento, conta o presidente de uma das maiores imobiliárias do Rio de Janeiro. “O vendedor tem medo de vender e o comprador tem medo de comprar. Parece que o vendedor, na hora de vender, se encontra um comprador, acha que está vendendo barato. O comprador, na hora de comprar, acha que está comprando caro. Então, parou o mercado”, aponta Rubem Vasconcellos.

A disparada de preços começou em 2008. A Copa do Mundo no Brasil e as Olimpíadas foram fatores decisivos para um aumento constante nos preços, que parecia não ter fim. Mas, nos últimos meses, essa situação mudou.

As placas oferecendo apartamentos estão aparecendo em várias partes da cidade, principalmente em Ipanema e Leblon. Lúcia Calheiros, comerciante do interior de São Paulo, que comprou dois apartamentos no Rio para revender com lucro, agora está com ambos encalhados. “A pedida inicial foi R$ 500 mil. Depois a gente baixou um pouco para R$ 485 mil, mas sem sucesso. Agora a ideia é essa: mobilhei ele todo e vou alugar por temporada”, conta a comerciante.

O cliente malandrinho 

O cliente malandrinho quer levar vantagem em tudo. Sempre quer ganhar o máximo possível e só tem preocupação com a saúde do seu próprio bolso. O malandrinho tem na ponta da língua frases de efeito que como mantras bem decorados saem da sua boca para esculachar a sua empresa. Não se abata e pesquise se ele está comparando o seu produto com algo similar, se os concorrentes têm preços e condições melhores e, principalmente, se vale a pena ter esse cliente na sua carteira.

O cliente malandrinho acredita que sempre tem razão. De tanto ouvir esse ditado ele o toma como verdade absoluta. Livre do bom senso e da noção de limites faz questão de sempre recordar que ele é quem está certo. Sabe de cor os seus direitos, mas os deveres, bem isso é assunto para os filósofos que adoram discutir ética. O negócio do malandrinho é lutar bravamente para sair vencedor ao final de uma discussão. O cliente tem razão quando cumpre acordos e contratos e caso se sentir lesado, tentar um acordo justo e de forma respeitosa com o seu fornecedor.

O cliente malandrinho adora um barraco. Ganhar as coisas no grito e causar constrangimento é sua especialidade. Assim ele ganha a atenção que não merece. Quando o cliente fizer barraco peça que se acalme, ofereça uma água e deixe claro que enquanto isso não acontecer não haverá conversa para resolver o problema.

O cliente malandrinho não merece sua consideração. Não mate a sua lucratividade ou aumente o stress e a pressão sobre sua equipe para no final das contas ver que sobrou só um pouquinho de dinheiro daquela venda, que se fosse hoje, você faria de tudo para evitar. O cliente malandrinho tem que pagar o valor justo, senão não tem negócio.

É claro que existem empresas desonestas, que não entregam o que prometem, ou ficam devendo em muito nos requisitos atendimento e assistência técnica. Mas é ilusão acreditar que sempre tudo é culpa da empresa e que o cliente é sempre o inocente.

Na verdade, no mundo dos negócios não deve mais haver espaço para MALANDROS, nem de um lado e nem de outro.

Por Paulo Araújo
Fonte: Administradores 

Dez dicas para fechar uma venda com sucesso

 
 
A prospecção de clientes é uma entre várias ações existentes nas estratégias de marketing e vendas. Tão importante quanto prospectar novos clientes, é manter os clientes atuais.

Dez dicas que você precisa saber para atuar com vendas e atendimento

Aprenda mais abaixo.

1. A prospecção de clientes é uma entre várias ações existentes nas estratégias de marketing e vendas. Tão importante quanto prospectar novos clientes, é manter os clientes atuais.

2. O objetivo não é apenas atender as necessidades dos clientes, mas superar suas expectativas e agregar valor ao que é oferecido.

3. Todos querem atenção e serem respeitados, ouvidos e atendidos. As empresas que focarem o quesito Excelência no Atendimento como sua maior responsabilidade irão se diferenciar no mercado.

4. Lembre-se, um bom atendimento depende de um excelente relacionamento. Relacionamentos conturbados ou frustrantes têm curta duração. Para que ocorra um excelente relacionamento sua empresa deve ter como missão, superar as expectativas de seus clientes.

5. Para os clientes, amigos são aqueles que realmente se interessam em atender às suas necessidades, em tratá-los com a devida consideração, respeitando os valores pessoais de cada um. 6. É possível agregar valor ao estabelecimento, otimizando o tempo, agilizando o atendimento, facilitando o acesso, tendo praticidade, cordialidade e simpatia.

7. O diferencial para o cliente não é apenas o valor pago no produto ou serviço adquirido, mas o valor percebido e que será demonstrado mediante o índice de sua satisfação.

8. Satisfazer um cliente não é necessariamente vender por um bom preço, como muitos acham. É saber valorizar o interesse, idéia, opinião e desejo do cliente pelo produto ou serviço.

9. Atendimentos viciosos não costumam ser produtivos, espantam os clientes, inibem, não agregam valor ao produto, não criam interesse e apenas despertam o “deixar para depois”.

10. Não existem fórmulas mágicas para vender bem, vender mais ou vender melhor. Existem atitudes que colaboram para todas estas melhorias. A atitude de estar disposto a aprender. Aprender com os erros, aprender e melhorar ainda mais com os próprios acertos, aprender a observar, ouvir, questionar e colaborar.

Por Wagner Campos 
Fonte: Portal CMC

Como é a Galeria SulAmérica, edifício de luxo que você pode comprar

 No último dia 14 começou a oferta pública inicial de cotas de um fundo imobiliário que pretende comprar 100% de um imponente e famoso edifício carioca: a Galeria SulAmérica, antiga sede da seguradora homônima que foi completamente renovada após um retrofit – reforma que visa a modernizar imóveis antigos preservando sua arquitetura e sua história. Já com pouco mais de 30% de locação, o edifício ocupa um quarteirão inteiro no que pode ser considerado o coração do Centro do Rio.


Atualmente pertencente à incorporadora Tishman Speyer, o Edifício Galeria SulAmérica se localiza no quarteirão formado pelas ruas da Quitanda, do Rosário, do Carmo e do Ouvidor, uma das áreas mais movimentadas do centro carioca. “Tem uma laje grande, de aproximadamente 3.000 metros quadrados, algo pouco comum na região”, observa Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer.
A ideia do retrofit, iniciado no fim de 2009 e finalizado em meados do ano passado, foi transformar o edifício inaugurado em 1949 em um “triple A” com lajes sem divisórias, capazes de, cada uma, abrigar uma empresa inteira. “Como as lajes no Centro do Rio geralmente são pequenas, há empresas que alugam vários andares e até prédios diferentes. Alugar um único andar é bom para consolidar as operações das empresas e torná-las mais eficientes, quando se somam os custos de ocupação e manutenção”, diz Cherman.
Com 25.000 metros quadrados distribuídos em dez andares, a Galeria SulAmérica já tem espaços locados para a fornecedora de soluções para escritórios Regus; para a empresa especializada em shopping centers Saphyr; para a operadora de serviços portuários, marítimos e logísticos Wilson Sons; para a construtora PDG; e para a companhia de construção naval para o mercado de óleo e gás Keppel Fels.
No primeiro andar, onde se concentram as lojas, já marcam presença a Le Lis Blanc, a Ellus, a rede de roupas infantis EPK e a rede de restaurantes japoneses Manekineko. “O edifício está se tornando uma alternativa para multinacionais da área de petróleo e gás e logística. Há também escritórios de advocacia de olho, pois o empreendimento fica próximo ao Forum”, conta Cherman.
A intenção do fundo de investimento imobiliário BM Galeria, formado para comprar 100% do empreendimento da Tishman Speyer, é justamente pulverizar a locação por diversos inquilinos, e não alugar o edifício para uma única empresa. O preço médio do metro quadrado no edifício está em 120 reais, um pouco abaixo da média do Centro do Rio, fechou o primeiro trimestre do ano em 137 reais. Os preços no edifício, porém, variam de 115 a 130 reais o metro quadrado.
“Ao somar o aluguel com o custo de operação, o valor fica muito atrativo para os possíveis locatários. Isso em comparação a outros prédios antigos que, apesar do aluguel até mais baixo, têm custo de operação mais elevado”, diz o presidente da Tishman Speyer.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sete dicas para não perder seu imóvel financiado

Para muitos, o financiamento imobiliário é o empurrão que faltava para a compra de um imóvel. No entanto, a falta de planejamento e outros pequenos deslizes no processo de contratação do crédito podem ser suficientes para transformar o sonho da casa própria em um pesadelo para o mutuário.
Desde 2004, o Brasil possui uma legislação bastante rígida com os devedores inadimplentes. Ao mesmo tempo em que essas leis permitiram a queda dos juros no financiamento dos imóveis também tornaram mais fácil para os bancos retomarem os bens de mutuários devedores.
De acordo com Lúcio Delfino, diretor administrativo da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), bastam três prestações do financiamento não pagas para que o imóvel possa ser retomado pelos credores. Caso seja a vontade do banco, rapidamente esse imóvel poderá ir a leilão, com o posterior despejo do mau pagador. Abaixo, especialistas em financiamento imobiliário explicam como evitar os principais erros no crédito imobiliário:1. Fique de olho nas exigências Antes de começar a cogitar o crédito imobiliário como recurso para a compra de seu imóvel, leve em conta todas as características exigidas pelas instituições financeiras.  Os bancos privados, geralmente, financiam apenas 80% do imóvel. Na Caixa Econômica Federal é possível fazer financiamento de até 90% do valor de compra. Em geral, a primeira prestação mensal da parcela financiada não pode, por lei, ultrapassar 30% da renda líquida do comprador. O mais recomendado é ficar bem abaixo desse limite. Uma boa ideia é tomar um empréstimo com um prazo de pagamento maior para diminuir o valor de cada pestação. Depois, caso queira amortizar a dívida mais rapidamente, o mutuário poderá fazê-lo a partir de uma negociaçaõ com o banco. Para avaliar se liberam ou não um empréstimo, cada banco utiliza critérios próprios. Mas nenhum concede crédito para pessoas que tem o nome no SPC ou Serasa. Caso esse seja seu caso, será necessário pagar para limpar o nome antes de tomar o empréstimo.1. Fique de olho nas exigências Antes de começar a cogitar o crédito imobiliário como recurso para a compra de seu imóvel, leve em conta todas as características exigidas pelas instituições financeiras.  Os bancos privados, geralmente, financiam apenas 80% do imóvel. Na Caixa Econômica Federal é possível fazer financiamento de até 90% do valor de compra. Em geral, a primeira prestação mensal da parcela financiada não pode, por lei, ultrapassar 30% da renda líquida do comprador. O mais recomendado é ficar bem abaixo desse limite. Uma boa ideia é tomar um empréstimo com um prazo de pagamento maior para diminuir o valor de cada pestação. Depois, caso queira amortizar a dívida mais rapidamente, o mutuário poderá fazê-lo a partir de uma negociaçaõ com o banco. Para avaliar se liberam ou não um empréstimo, cada banco utiliza critérios próprios. Mas nenhum concede crédito para pessoas que tem o nome no SPC ou Serasa. Caso esse seja seu caso, será necessário pagar para limpar o nome antes de tomar o empréstimo.

Oferta de cotas do Fundo Imobiliário VBI Faria Lima 4440 vai até segunda

Vai até segunda-feira (25) o prazo para enviar ordens de compra de cotas do Fundo de Investimento Imobiliário VBI FL 4440, que investe no edifício VBI Faria Lima, nº 4.440. O fundo administrado pela Brazilian Mortgages está fazendo uma distribuição pública secundária de cotas no valor de 215 milhões de reais. A participação na oferta requer um investimento mínimo de 1.000 reais.

O fundo detém 50% do empreendimento, localizado na Avenida Faria Lima, em São Paulo, importante centro corporativo. Avaliado em 450 milhões de reais, o edifício está 100% locado para três instituições financeiras – BicBanco, Barclays e UBS – e para a rede de estacionamentos Netpark, que administra suas 576 vagas de garagem.
A taxa de administração é de 0,17%, mais 0,33% de consultoria de investimentos sobre o patrimônio líquido do fundo. Também há uma taxa de performance de 10% sobre tudo que exceder a rentabilidade de 6% ao ano, desde que a rentabilidade líquida paga ao investidor supere 9% ao ano. Ambas as taxas são atualizadas anualmente pelo IGPM.
Para investir, é preciso procurar uma das corretoras participantes da oferta. Após adquiridas nesta oferta, as cotas serão negociadas no mercado de balcão organizado, como se fossem ações. Os rendimentos dos fundos imobiliários são isentos de IR para a pessoa física. Apenas são tributados os lucros com a venda das cotas.
Leia o prospecto da oferta e veja as corretoras participantes.

 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Olimpíadas geram queixas devido à especulação imobiliária

Os aluguéis em alguns bairros de Londres chegaram a multiplicar 20 vezes por conta da realização dos Jogos Olímpicos, o que está obrigando muitos inquilinos a abandonarem suas atuais residências.

Com a previsão da chegada de milhares de turistas, proprietários de apartamentos em distritos como Hackney e Poplar, relativamente próximos ao Parque Olímpico de Stratford, no leste de Londres, não têm tido dúvidas em reajustar os valores dos aluguéis ou rescindir os atuais contratos, para assinar outros mais vantajosos.
Os contratos em Londres são aproximadamente 64% mais caros do que no restante do Reino Unido. Um problema que vem se agravando. À época das eleições para a prefeitura da capital inglesa, o trabalhista Ken Livingstone - que acabou derrotado - já lamentava o ocorrido, em entrevista à Agência Efe.
'Há muitos proprietários irresponsáveis e o preço do imóvel em Londres é alto demais', disse Livingstone. O político propôs a criação de agências imobiliárias sem fins lucrativos para assegurar que os londrinos não gastem mais de um terço de sua renda com o aluguel.
Um apartamento de 50 metros quadrados, que custava em torno de 1,4 mil libras (pouco mais de R$ 4,3 mil), pode alcançar agora o valor de 6 mil libras (mais de R$ 18 mil) semanais. Ou seja, por mês, o inquilino pode ter que desembolsar 24 mil libras (R$ 74 mil).
A situação despertou a preocupação de ONGs britânicas como a Shelter, que se ocupa de proteger pessoas sem lar. A entidade presta apoio legal em litígios relacionados com moradia a cidadãos com poucos recursos.
Segundo a organização, a proximidade dos Jogos Olímpicos expôs a 'falta de escrúpulos' e práticas ilegais são utilizadas para despejar famílias que não podem enfrentar a alta nos preços dos aluguéis.
Com a aproximação dos Jogos Olímpicos, que serão disputados entre 27 de julho e 12 de agosto, aumentam os testemunhos de pessoas que tiveram que abandonar suas casas.

Como não ter dor de cabeça na devolução do imóvel

Ao devolver o imóvel para o proprietário, o inquilino deve se certificar de que vai entregá-lo da mesma forma que o encontrou no início do contrato. Mas na hora de cumprir o que está na lei do inquilinato, podem surgir algumas dúvidas em relação aos procedimentos de entrega, das responsabilidades de cada um e sobre como se resguardar dos eventuais abusos cometidos pela outra parte.

Para evitar problemas nessa hora, deve ser feito um laudo de vistoria assim que o contrato é firmado. Inquilino e proprietário devem listar todas as condições de conservação do imóvel, como o estado da pintura, do piso, do carpete, das portas e de eventuais móveis, além de fotografar cada detalhe. Esse laudo se torna parte integrante do contrato de locação, e é baseado nele que o inquilino vai ajeitar o imóvel para a entrega, quando for embora.
Na hora de devolver as chaves ao locador, o inquilino deve fazer os devidos reparos a fim de deixar o imóvel como estava no início do contrato. Se a pintura era nova, será preciso pintar novamente, da mesma cor; se o carpete era novo, ou se estava limpo, será preciso mandar lavá-lo – e se houver algum dano, até trocá-lo. Qualquer dano deverá ser reparado, mas os desgastes que já existiam antes da chegada do locatário poderão permanecer como estão.
Em seguida, deverá ser feita uma nova vistoria, com base no laudo da vistoria inicial e nas fotografias. Se estiver tudo certo, carta branca para a devolução das chaves. Basta o proprietário assinar o recibo de entrega sem ressalvas ou com a observação de que está tudo certo. Esta é a situação ideal.
Os reparos que caem na conta do inquilino são aqueles referentes à manutenção, limpeza e ao desgaste do imóvel – a menos que esses problemas sejam anteriores à chegada do locatário. Se o problema for estrutural – um entupimento do prédio que afetou os canos do apartamento, ou mesmo uma infiltração não constatada na hora de fazer o laudo inicial – a responsabilidade pelo conserto é do proprietário. Nesse caso, ou o locador paga o conserto, ou abate o valor do aluguel.
Proprietário: quando o inquilino não cumpre o combinado
Se for constatada alguma divergência entre a situação do imóvel e o laudo inicial, proprietário e inquilino deverão entrar em acordo sobre o que deve ser feito. “Se o proprietário assinar um recibo de entrega de chaves sem ressalvas, mesmo que tenha havido problemas ele não poderá reclamar depois”, diz Alex Strotbek, consultor imobiliário da Areal Pires Advogados.

 

Quanto custam os imóveis nas principais capitais

Os preços dos imóveis nas principais capitais brasileiras registraram uma alta média de 25% nos últimos 12 meses, segundo um levantamento exclusivo EXAME/Ibope. A valorização foi a maior do mundo, de acordo com dados de 37 países levantados pela consultoria especializada Global Property Guide.

São Paulo foi a capital que registrou a maior elevação. O preço dos imóveis novos na cidade subiu 31% no último ano enquanto os imóveis usados avançaram 28%. A região central - que inclui bairros como Bela Vista, Consolação e Sé – se destacou com a maior valorização: 41% para os novos e 39% para os usados. Por bairro, o principal destaque foi Perdizes: altas de 57% e 41%, respectivamente.
No Rio de Janeiro, a valorização foi mais tímida que em São Paulo, mas os preços médios ainda são bem maiores. O metro quadrado mais caro do país está em Ipanema e custa 13.021 reais para imóveis novos e 12.134 reais para os usados. Para se ter uma ideia, os valores são ao menos 120% maiores do que os cobrados em média na capital paulista.
Em relação às demais regiões pesquisadas, o grande destaque foi Brasília. Os imóveis novos no plano-piloto da cidade superam com facilidade a marca dos 10.000 reais o metro quadrado. A cidade tem a renda per capita mais alta do Brasil – o que ajuda a inflacionar o mercado imobiliário. Veja abaixo o valor médio cobrado pelos imóveis em cada região incluída na pesquisa:

 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que muda no aluguel com a nova Lei do Inquilinato

Desde que a nova Lei do Inquilinato foi aprovada, no final de 2009, não restam dúvidas de que essa legislação influenciaria o relacionamento entre os proprietários, os inquilinos e os sempre esquecidos fiadores nos contratos de locação de imóveis. A criação do novo marco regulatório alimentou a expectativa de um aquecimento ainda maior no mercado de aluguéis. Isso porque a nova lei reformulou a maneira como os acordos são firmados e deu maior segurança de que os proprietários vão receber o aluguel em dia.
"Em todo processo, o maior entrave sempre foi a celebração do contrato de locação. Encontrar uma boa garantia, seja um fiador ou seguro fiança, era muito complicado", diz Jaques Bushatsky, diretor de legislação do inquilinato do Secovi-SP, o sindicato da habitação. A nova lei mira exatamente este gargalho. Para isso, cria mecanismos que garantem a proteção dos proprietários, além de regulamentar a participação dos fiadores no processo de locação.
Dessa forma, desde 25 de janeiro de 2010, quando as novas regras entraram em vigor, os proprietários ganharam respaldo da Justiça diante da inadimplência de inquilinos cujos contratos não possuem qualquer garantia. O despejo sumário, como o mecanismo é chamado, garante que, por meio de liminar judicial, o locatário que não paga as contas em dia e não possui fiador ou seguro possa ser retirado do imóvel em 15 dias.
Antes, em situações como esta, a única ferramenta que o locador dispunha era exigir o pagamento do aluguel adiantado. Fato que, obviamente, não prevenia contra a inadimplência. Quando, por infelicidade, um inquilino criava o hábito de não cumprir com as obrigações contratuais de pagamento, restava ao proprietário sentar e esperar. E muito. Em média (e nos casos mais otimistas), o processo judicial de despejo durava até 14 meses.

O que um vendedor de imóvel nunca diz ao comprador

O roteiro a seguir é de um filme bastante assistido por compradores de imóveis. O consumidor vai ao estande onde está sendo lançado um empreendimento imobiliário. Há várias atrações gratuitas: comida e bebida, um show com algum artista famoso e possivelmente até um sobrevoo de helicóptero pelo bairro. No centro do picadeiro, há um apartamento generosamente decorado por algum arquiteto famoso que transforma em realidade o imóvel que só ficará pronto dentro de três anos. O lindo apartamento de 45 metros quadrados de área útil custa 450.000 reais. O preço assusta muita gente, mas, após alguns minutos de conversa com o corretor, o sonho não parece impossível.

O vendedor diz que pelos próximos três anos o consumidor pagará parcelas mensais de 2.000 reais. Na entrega das chaves, será necessário desembolsar mais 28.000 reais. O pagamento antecipado, portanto, somará 100.000 reais – sacrificante para muitas famílias, mas vantajoso diante da realização do sonho da casa própria. O corretor então lembra que, dos 350.000 reais que ainda restam, 80.000 reais poderão ser abatidos com o uso do FGTS do comprador no momento da entrega da escritura e das chaves. Os demais 270.000 reais serão financiados por um empréstimo bancário com prazo de amortização de 20 anos e uma taxa de juros efetiva de 11% ao ano pela tabela Price. Cada prestação é estimada em 2.700 reais. O vendedor lembra que o valor das parcelas mensais é parecido com o que o comprador paga de aluguel. O negócio parece mesmo interessante.
No entanto, Marcelo Tapai, da Tapai Advogados, um escritório que se especializou em ações judiciais contra incorporadoras, explica que esse roteiro não passa de ficção. O comprador vai descobrir logo que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. O primeiro choque será dado pelo INCC, o índice de inflação do setor da construção civil, que serve para corrigir contratos de compra de imóveis na planta. A cada mês, o INCC vai incidir sobre todo o saldo devedor do comprador. Se o INCC ficar em 1% logo no primeiro mês, a dívida será acrescida em 4.500 reais. Para quem acha que a estimativa de INCC de 1% é muito alta, é importante lembrar que apenas no último mês de maio o indicador alcançou 2,94%. É possível, portanto, que os pagamentos de 2.000 reais mensais não sejam suficientes nem para compensar o INCC e que, ao final de três anos, a dívida do comprador seja superior ao débito inicial.
Ainda crente de que fez um bom negócio porque os imóveis estão se valorizando muito rápido, o cliente pagará todas as prestações previstas. Na data estipulada em contrato para a entrega das chaves, no entanto, a incorporadora poderá não entregá-lo. A escassez generalizada de equipamentos e de mão de obra tem atrasado a entrega de boa parte dos empreendimentos lançados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Cientes disso, as incorporadora incluem na maioria dos contratos uma cláusula que estabelece que não é devida indenização ao cliente em caso de atrasos de até 180 dias na entrega do imóvel. Nesse período, o consumidor terá sua dívida corrigida mensalmente pelo INCC. Além disso, mesmo não tendo cumprido sua parte no acordo, a incorporadora vai cobrar a parcela das chaves de 28.000 reais porque o contrato especifica aquela data.
Outra possível fonte de estresse para o comprador ocorrerá quando a obra obtiver a certidão do habite-se, que atesta que o empreendimento atende as exigências da legislação municipal. Nessa data, a incorporadora poderá trocar o índice de correção do contrato do INCC pelo IGP-M. Até aí, não há muita diferença. O problema é que sobre o saldo devedor também serão cobrados juros de 12% ao ano – contra a taxa zero usada até então. Para transferir a dívida para um banco e conseguir juros mais amigáveis, o comprador precisará estar com as chaves e a escritura em mãos. Isso costuma ocorrer três meses após a concessão do habite-se. Segundo Tapai, no entanto, há casos em que a certidão vem um ano antes da entrega das chaves – para desespero do comprador.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Os casos em que o FGTS paga o seu imóvel


Usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para dar entrada ou amortizar as parcelas de um imóvel de até 500.000 reais é uma verdadeira mão na roda para os trabalhadores brasileiros. Para ter esse direito, porém, é preciso preencher uma série de pré-requisitos, e não se pode ter outro imóvel residencial em seu nome na mesma cidade ou região metropolitana de sua residência.
Mas há uma série de outras regras que podem causar confusão. O presidente do Canal do Crédito – primeiro site de comparação de produtos financeiros do país –, Marcelo Prata, ajudou EXAME.com a responder as principais dúvidas de quem deseja usar os recursos do FGTS para comprar um imóvel. Veja abaixo:

O básico
1. Na aquisição de imóveis, em que casos se pode usar o dinheiro do FGTS?
Para compra de um imóvel residencial construído ou em construção, com ou sem financiamento; amortização ou mesmo liquidação do saldo devedor em financiamentos imobiliários pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) ou programas do governo; para amortização total ou parcial ou mesmo liquidação do saldo devedor de consórcios imobiliários.
2. Quais as condições para eu usar meu FGTS para adquirir um imóvel?
Para o trabalhador:
- Ter três anos de trabalho sob o regime do FGTS, consecutivos ou não;
- Não ser titular de financiamento ativo dentro do SFH em qualquer parte do país;
- E não ter a propriedade, usufruto, cessão ou mesmo tiver assinado promessa de compra e venda de outro imóvel residencial, concluído ou em construção, localizado na cidade onde trabalhe ou resida, o que também inclui as cidades que façam divisa ou que sejam parte da mesma região metropolitana.
Para o imóvel:
- Ser residencial, urbano e utilizado para a moradia do comprador que utiliza o FGTS;
- Estar localizado na cidade onde o comprador trabalha ou resida há mais de um ano, o que também inclui cidades que façam divisa com a cidade onde se localiza o imóvel, ou que estejam na mesma região metropolitana;
- Estar dentro das regras do SFH, que incluem apenas imóveis de valor de até 500.000 reais atualmente (no caso de imóveis na planta, se quando o imóvel for entregue ele estiver valendo mais do que isso e esse limite não tiver sido ampliado, não será possível usar o FGTS);
- Não ter sido adquirido pelo atual proprietário há menos de três anos com utilização do FGTS.
Obs.: Nunca dê um sinal ou assine uma proposta de compra de imóvel sem antes ter em mãos a matrícula ou certidão atualizada do imóvel, que é emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis, para saber se o bem pode mesmo ser objeto de compra com FGTS.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Quando uma reforma desvaloriza um imóvel

O sonho de todo proprietário que deseja se desfazer de um imóvel é conseguir um bom preço. Muitas pessoas chegam a investir em reformas para deixar a residência mais atraente para potenciais compradores. Só que não há nenhuma garantia de que o dinheiro investido vai retornar para os bolsos do vendedor.

Atitude que especialistas do setor imobiliário consideram um erro financeiro. “Uma proprietária uma vez gastou uma fortuna com paisagista. O jardim ficou maravilhoso”, conta Roseli Hernandes, diretora da Lello Imóveis, uma das maiores imobiliárias de São Paulo. O problema é que o novo proprietário literalmente arrasou com o jardim recém-construído para a construção de mais uma garagem.
A opinião de quem entende é unânime: grandes reformas, principalmente estruturais, feitas com a intenção de valorizar um imóvel são uma péssima ideia. Luiz Paulo Pompeia, diretor de estudos de mercado da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), crê que oferecer um imóvel bem conservado é de extrema importância para garantir uma boa velocidade de venda e preço coerente com o mercado. Contudo, ele alerta que qualquer coisa que vá além da pintura e atualização de pisos ou azulejos não justifica o custo e o esforço envolvido numa grande reforma. “Quem vende deve deixar a reforma para quem compra”, sugere.
Pompeia considera que, mesmo melhorias feitas na parte hidráulica e elétrica do imóvel, precisam ser bem-avaliadas . “Essas reformas devem ser feitas apenas se estiverem em péssimas condições. Do contrário, o que precisar ser mexido deve ficar à cargo de quem for entrar na propriedade."
Luiz Fernando Gambi, diretor de comercialização do SECOVI-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), também é partidário da ideia do “menos é mais”. Ele lembra de um apartamento de 4 quartos, “imóvel caro, metragem alta”, transformado pelos donos em um charmoso e moderno loft. Mais um fracasso, que acabou desvalorizando o apartamento em relação as outras unidades no mesmo prédio. “Fazer reforma que muda o desenho original é desvalorização na certa, além de ter uma velocidade de venda baixíssima”, explica.

Quando um imóvel comercial é o melhor investimento

Há alguns anos, entrar no mercado de locação de imóveis comerciais era umas das piores estratégias para investidores. Mas o cenário mudou. A economia vai bem, os juros estão menores e as empresas têm feito fila para locar os espaços mais cobiçados. No entanto, as incógnitas sobre as vantagens da locação de imóveis comerciais em relação aos residenciais ainda persistem enquanto as diferenças de mercado entre as regiões dificultam a elaboração de uma resposta padrão para esse tipo de negócio.
A estratégia para resolver o dilema é recorrer a uma equação básica para as decisões de todo investidor. "As melhores oportunidades de investimento são resultado da interação entre as melhores condições de segurança, rentabilidade e liquidez", afirma André Rosa, diretor de vendas e investimentos da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
Geralmente, quando a variável em questão é rentabilidade, a locação de imóveis comerciais dispara na frente. Em média, os rendimentos na cidade de São Paulo, segundo Daniel Nader, diretor de investimentos da Cushman & Wakefield, variam de 0,8% a 1,1% sobre o preço do imóvel. A receita dos alugueis residenciais, por sua vez, alcança o percentual de 0,6%. Essa diferença, contudo, muda conforme a área de localização do imóvel. É possível que, em algumas regiões, seja mais rentável optar por investimentos em propriedades residenciais.
O perfil do locador dos dois tipos também deve pesar na decisão. "Quando você aluga para empresas, as garantias de crédito são de melhor qualidade", afirma Nader. Além disso, os contratos são firmados com uma duração bastante superior aos dos imóveis residenciais. Enquanto nas residências, a locação dura, em média, dois anos, nos empreendimentos comerciais, esse período varia de 5 a 10 anos. "O inquilino comercial dificilmente vai querer perder aquele ponto. No caso das residências, o perfil das famílias muda muito com o tempo e isso influencia no tipo de imóvel escolhido para morar", diz.

As 10 maiores fontes de conflito em condomínios

É muito fácil lembrar das principais fontes de picuinha entre moradores de um mesmo condomínio. Especialistas e síndicos costumam tratá-las como os cinco "Cs": cachorro, criança, cano, carro e calote. Já resolver os problemas relacionados a esses temas não é tão simples, apesar de a legislação que rege os condomínios não ser extensa. Até 2002, apenas a Lei 4.591, d 1964, determinava as normas para a relação dentro de um mesmo condomínio. Com o novo Código Civil, síndicos e condôminos ganharam 27 artigos para nortear seus direitos e deveres. "Mas essas normas tratam o assunto de forma genérica.
Cabe à convenção do condomínio especificar as regras internas", afirma o advogado Márcio Rachkorsky, presidente da Associação de Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais do Estado de São Paulo (Assossíndicos) e apresentador do programa "Condomínio Legal", da rádio CBN.
Apesar de a delegação de poderes aos condôminos ter tornado todo o processo mais democrático, não é de se esperar que uma multidão de pessoas cujo único vínculo comum é o fato de terem escolhido o mesmo lugar para morar cheguem rapidamente a um consenso sobre temas considerados polêmicos até mesmo para juristas. Para resolver esse tipo de impasse, os especialistas aconselham a criação de regras e sanções bastante detalhadas para nortear a convivência. Leia abaixo as dicas de dois advogados especializados em direito condominial para evitar os pomos de discórdia mais rotineiros:

Cachorro: Campeões de resmungos de vizinhos, os animais de estimação até pouco tempo eram proibidos por boa parte dos condomínios. Mas os tempos mudaram. Em estados como Rio de Janeiro, esse tipo de regra já se tornou ilegal. Nas outras regiões, a jurisprudência garante ganho de causa para quem entra com ação pedindo autorização para ter um bichinho dentro do apartamento. A dica, então, é ser extremamente meticuloso na criação do regulamento interno. "Tem que abranger todos os detalhes - se pode entrar garagem ou pela porta de pedestres ou em que situações o animal deve usar focinheira, por exemplo", diz Rachkorsky. "Isso já é meio caminho andado para evitar confusão". Em situações que extrapolam o limite do tolerável, como quando o cachorro rotineiramente é deixado sozinho e não para de latir, devem ser tomados os procedimentos padrões para quebra de regulamento. Há casos, afirma Marcelo Borges, da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (ABADI), que podem parar na Justiça. "O animal pode até ser expulso do prédio", diz.

Crianças: O primeiro aspecto para prevenir problemas com as crianças do condomínio é criar áreas comuns de lazer. "Elas aprontam quando não têm nada para fazer", diz Rachkorsky. Se o prédio não possui espaço disponível, o jeito é usar a criatividade. Salas ociosas podem ser transformadas em brinquedotecas, salão de jogos e até equipadas com home theater para exibição de filmes. Outra dica do presidente da Assossindicos é eleger um síndico mirim. "Ele terá a responsabilidade de levar as demandas das crianças para o síndico principal, também vai fiscalizar os amiguinhos", afirma.

Calote: Desde 2003, quando entrou em vigor o novo Código Civil, os síndicos perderam uma importante ferramenta para o combate à inadimplência. Até então, o teto das multas para quem não pagava as taxas condominiais em dia era de até 20% do valor do condomínio. Essa taxa, agora, caiu para 2%. "Isso criou uma categoria de inadimplentes volantes, que atrasam alguns meses, mas não sempre. Como a multa é menor do que ficar com outros pagamentos em atraso, o condomínio acaba sendo a última preocupação das pessoas", afirma Rachkorsky. No entanto, a administração dos prédios ainda tem como recurso protestar as contas atrasadas em cartório. Se o condômino não pagar no prazo estipulado, terá o nome incluído em listas sujas dos serviços de análise de crédito, como o SCPC e a Serasa.

Cano: Fora do alcance da visão de boa parte dos moradores, os problemas de encanamento podem ser protagonistas das piores dores de cabeça de qualquer vida em condomínio. "A grande dica resolver essas questões com agilidade porque fica barato para todo mundo", diz Rachkorsky. O primeiro ponto, portanto, é ter consciência sobre as responsabilidades de cada um. Assim, quando a assunto é encanamento, os encargos se separam em duas esferas. Se o problema for na ramificação geral do prédio, a missão de reparar os danos recai sobre o condomínio. "O Código Civil até determina que se o síndico for omisso na correção de determinados vazamentos e isso ficar provado, o morador pode solucionar o problema e, depois, cobrar do condomínio", diz Borges. Dentro do imóvel, a responsabilidade é do condômino. "De acordo com a Lei de Responsabilidade Civil, ninguém pode provocar dano ao outro. Se há vazamento em meu apartamento, é meu dever reparar", afirma o advogado da ABADI.

Carro: A maneira como cada morador enxerga o ato de conduzir um veículo pode ser outro pivô de atritos homéricos no condomínio. Criar regras claras e ser criativo na hora de construir a garagem é essencial para preveni-los. A começar pela segurança. "O condomínio precisa definir se lhe é interessante ser guardião da garagem", diz Borges. Estabelecido isso, o próximo passo é determinar a velocidade máxima para os veículos e, em casos de escassez de espaço, adaptar o estacionamento do prédio. Para isso, há uma série de soluções. "Dá para instalar vallets, guincho hidráulico e, até, contratar manobristas", sugere Rachkorsky. Ele também diz que o tamanho das vagas de garagem costuma gerar atritos entre condôminos. Em geral, falta espaço para a maioria dos condôminos estacionar veículos de grande porte, como picapes ou SUVs - cada vez mais comuns no Brasil. Com pouco espaço, cresce o risco de que haja avarias na lataria. No longo prazo, a solução passa pelo aumento do tamanho das vagas nos prédios que serão futuramente construídos.

Acessibilidade: De uns tempos pra cá, outros assuntos passaram a fazer parte da pauta das assembleias dos condomínios. Um deles é a promoção da acessibilidade dos edifícios para deficientes físicos. De acordo com o decreto federal 5.296, de 2004, todos os prédios, sejam privados ou públicos, devem ser adaptados para que pessoas portadoras de alguma deficiência física possuam livre acesso ao edifício. "Os condomínios tinham até 2008 para fazer essas alterações", diz Mara Gabrilli, ex-secretária da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo. No entanto, na prática, a lei não é respeitada pela maioria dos condomínios. Até porque, de acordo com Borges, da ABADI, alguns edifícios não possuem condições arquitetônicas para tais adaptações. Tendo em vista isso, na capital paulista foi criada uma lei municipal que faculta a exigência das modificações para prédios construídos antes de 1992. "Um condomínio habitacional não pode privar uma pessoa da livre circulação", diz Mara. Assim, de acordo com ela, toda entrada dos prédios deveria ter soluções como rampas ou elevadores para permitir a passagem de condôminos ou visitantes portadores de alguma deficiência física, além de elevadores internos que respeitem os padrões determinados pela ABNT.

Barulho: Os decibéis emitidos pelos moradores são os principais pivôs de discussões e caras feias nos condomínios. É o salto da vizinha do andar de cima que impede que alguém consiga tirar um cochilo, são as crianças que não param de pular ou o gosto musical duvidoso do companheiro de andar Para esses e outros problemas ligados ao barulho excessivo, o condomínio deve sempre criar um bom regulamento interno. Determinar os períodos para o silêncio, o limite máximo de decibéis e as punições para quem infringir as regras são cruciais para resolver este impasse. Em alguns estados, existem leis que determinam qual é esse limite. Em algumas regiões da capital carioca, por exemplo, o barulho em condomínios não pode exceder 35 decibéis. No entanto, em alguns casos, os próprios condôminos devem recorrer a lei de vizinhança para resolver o conflito. "Se o barulho incomodar apenas uma pessoa, o condomínio não tem legitimidade para intervir", afirma o advogado da ABADI. 

Drogas e Cigarro: Uma preocupação que tem esquentado a cabeça de muitos síndicos está ligada ao consumo de entorpecentes dentro do condomínio. O porte de maconha para consumo próprio, por exemplo, não é crime no país. No entanto, é possível que esta prática gere inconvenientes para os outros moradores. A reação, contudo, deve variar de acordo com o local em que o condômino usa o entorpecente. "Se é dentro do imóvel, a atuação é muito limitada", diz Borges. A polícia deve ser acionada apenas quando os efeitos alucinógenos começam a incomodar ou colocar outros moradores em risco. Quando o uso é em áreas comuns do prédio, a história é outra. "A administração do prédio pode até enquadrar o condômino em uma conduta anti-social", diz. No caso de cigarro, as regras variam de acordo com a legislação antifumo de cada estado. Por exemplo, em São Paulo, a lei proíbe que os condôminos fumem nas áreas comuns dos prédios. No Rio de Janeiro, a proibição é mais rigorosa: os moradores não podem fumar nem mesmo na varanda do apartamento.

Comércio: Com expansão do mercado autônomo e de projetos de trabalho remoto, tornou-se comum que profissionais de diversas áreas atendam clientes em suas próprias residências. Apesar dos benefícios para os profissionais, esta prática pode ser traduzida em riscos de segurança para os outros moradores. "Se o condomínio é residencial, manter uma atividade comercial no imóvel é irregular", diz Borges, da ABADI. Muitas vezes, no entanto, é difícil comprovar estes casos. A solução para os casos mais graves é restringir a entrada de desconhecidos, por exemplo.

Sustentabilidade: Equipar um condomínio com soluções sustentáveis não é tarefa de outro mundo - muito menos é necessário extremo ativismo ambiental. "O síndico tem que lembrar que ele é representante de uma pequena sociedade, por isso, ele precisa ter uma visão social e cidadã", afirma Borges, da ABADI. Por isso, em um primeiro momento, é possível adotar soluções mais simples como coleta seletiva do lixo e uma política de reaproveitamento da água pelos funcionários podem ser adotadas. Mas, os especialistas aconselham projetos mais ambiciosos como individualização dos hidrômetros e instalação de painéis solares. Além, é claro, de uma política de conscientização dos condôminos.

O guia para comprar imóveis no exterior

De alguns anos para cá o sonho de alguns brasileiros deixou de ser apenas passar as férias no exterior para se tornar passar as férias na sua casa do exterior. Para que esse sonho se torne realidade da melhor forma é preciso estar a par da burocracia e das exigências legais do país onde se pretende adquirir a segunda residência. Os principais destinos dos brasileiros são os Estados Unidos - onde se tornou possível comprar bons imóveis com desconto após o estouro da bolha - e na América Latina, principalmente em países vizinhos com mercado de alto padrão, como o Uruguai.
 
Veja a seguir dicas sobre a procura de imóveis, os modelos de compra, legislação e impostos para quem deseja comprar seu segundo imóvel em quatro diferentes países: Estados Unidos, Uruguai, França e Inglaterra.
Como buscar
A principal orientação de quem já tem uma casa em outro país e fez bom negócio é perguntar a opinião de conhecidos que têm imóveis na cidade pretendida para ter ideia de quais são os melhores bairros, como é a qualidade de vida, os custos de ter uma propriedade no local e outras informações que não seriam encontradas na internet ou por uma imobiliária.
O engenheiro E. comprou em 2009 uma casa em Orlando, na Florida, para viajar nas férias com a família. “O grande segredo é ter algum amigo ou pessoa de confiança que já tenha comprado um imóvel. O processo é tão simples que se eu não tivesse um amigo conversando comigo eu não fecharia o negócio, eu acharia que era uma roubada”, diz.
E. comprou uma casa de 170m² por 95.000 dólares, em um condomínio fechado, com a ajuda de um corretor americano indicado pelo amigo. Tendo um corretor de confiança lá, ele fechou o negócio pela internet. Até o pagamento foi feito pelo Brasil, por intermédio do gerente do banco do qual E. é cliente nos Estados Unidos. Só depois de quatro meses o engenheiro visitou o imóvel pessoalmente. "Eu já conhecia a região de Orlando e já sabia mais ou menos onde gostaria de ter um imóvel. O corretor me deu algumas opções, me passou fotos e vídeos dos imóveis e eu escolhi pelo Brasil mesmo. As casas lá também são bem padronizadas, não há muita diferença de uma para a outra".
Outra opção recomendável seria procurar as empresas especializadas em vendas de imóveis no exterior para brasileiros, como a Century 21, a Chris Brooks, a Re/Max, a Vitoria Realty, a Halmoral e, para buscas de imóveis mais luxuosos, a Sotheby's. Todas têm escritórios no Brasil e fazem atendimento em português.
Por fim, também existem sites de classificados que podem dar uma noção do valor e descrição dos imóveis em determinada região. Um deles, o Viva Street, também tem escritório no Brasil com um equipe de atendimento ao consumidor. Ele reúne ofertas de imóveis em 19 países e pode ser navegado em português.

Fundo imobiliário da Galeria SulAmérica faz 1ª oferta pública de cotas

Começou nesta quinta-feira a oferta pública inicial de cotas do Fundo de Investimento Imobiliário BM Edifício Galeria, proprietário do Edifício Galeria SulAmérica, imóvel corporativo localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro. Administrado pela Brazilian Mortgages, o fundo está ofertando 3.812.055 cotas de 100 reais cada, no valor total de 381.205.500 de reais, divididos em duas séries. O período de subscrição dura, no máximo, até 11 de dezembro deste ano, a menos que todas as cotas ofertadas sejam vendidas antes do término deste prazo.

Os interessados em reservar cotas devem procurar uma das corretoras participantes da oferta e comprar ao menos 100 cotas, no valor de 10.000 reais. A negociação inicial é feita no mercado de balcão não organizado, e as negociações secundárias, futuramente, serão realizadas em Bolsa, como acontece com outros fundos de investimento imobiliário.
A coordenação da oferta é feita pelo BTG Pactual. Os coordenadores contratados são o Banco Ourinvest e o Citi. As corretoras participantes são Ativa, Banif, Coinvalores, Concórdia, Banco Fator, Gradual, Máxima, Octo/Rico, Petra, Prosper Corretora, SLW, Socopa e Souza Barros.
Os recursos captados são destinados à compra de 100% do imóvel-alvo – a Galeria SulAmérica – atualmente pertencente à incorporadora Tishman Speyer, que realizou todo o retrofit do edifício, renovando-o por completo. Caso não consiga adquirir 100% do imóvel, haverá copropriedade entre o fundo e a Tishman. Após o término da emissão primária o fundo poderá realizar novas emissões de cotas para adquirir o restante do imóvel.
Durante 12 meses a partir da lavratura da escritura do imóvel, a incorporadora vai garantir o pagamento de uma renda mínima de 9% aos cotistas do fundo, que será suspensa após este período. Isso dá ao fundo tempo suficiente para firmar contratos de aluguel que, futuramente, gerarão a renda mensal dos cotistas. Já existem algumas unidades alugadas, geradoras de renda. Leia mais sobre a renda mínima garantida.
O fundo cobrará 0,2% ao ano de taxa de administração e mais 0,2% ao ano de taxa de consultoria imobiliária. Os aluguéis auferidos por pessoas físicas por meio de fundos imobiliários são isentos de IR. A cobrança de imposto ocorre apenas sobre o ganho de capital na hora de vender as cotas, à alíquota de 20%.
A Galeria SulAmérica é um retrofit da sede da antiga seguradora homônima, localizada no quadrilátero formada pelas célebres Rua da Quitanda, Rua do Rosário, Rua do Carmo e Rua do Ouvidor, no coração do Centro do Rio. Ela foi toda repaginada para se tornar um edifício Triple A de 25.000 metros quadrados distribuídos em dez andares. A laje de cerca de 2.500 metros quadrados ocupa o quarteirão inteiro do edifício histórico.
Inaugurada em 1949 numa das áreas mais movimentadas do Centro, a Galeria SulAmérica foi projetada pelos arquitetos Joseph Gire, que desenhou o hotel Copacabana Palace, e Robert Prentice, um dos envolvidos no projeto da Estação Central do Brasil. A localização é estratégica, próxima às avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, à Praça XV e à estação das barcas, ao aeroporto Santos Dumont, à estação Uruguaiana do metrô e ao Fórum do Rio.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rio+20: sustentabilidade empresarial e qualidade de vida dominam debates no segundo dia


No segundo dia de debates, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, reúne hoje (14) uma série de atividades paralelas e definições no texto preliminar sobre os temas-chave que serão discutidos pelos chefes de Estado e de Governo do dia 20 ao dia 22. Organizações não governamentais (ONG) e integrantes da sociedade civil debatem alternativas para assegurar qualidade de vida no planeta.

A seis dias da cúpula, com a participação de pelo menos 115 chefes de Estado e de Governo, os ministros e especialistas de cada país se reúnem em busca de acordos sobre o conteúdo do documento preliminar que será definido pelos líderes políticos. O texto inclui temas como inclusão social, erradicação da fome e da pobreza, alternativas para a economia verde e sustentabilidade. Porém, as divergências persistem.

Ao longo desta quinta-feira, haverá ainda discussões sobre clima, desmatamento e tecnologias para garantir a sustentabilidade em negócios e melhorias para as populações nos próximos anos. A organização não governamental WWF apresenta as propostas Água Brasil e Família de Pegadas. O objetivo é alertar sobre a necessidade de agir e não deixar que as propostas fiquem apenas nas palavras.

A Fundo Vale (da Vale) e a Fundação Roberto Marinho, com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro, lançam o projeto Florestabilidade. A ideia é mostrar a importância econômica, ambiental e social do manejo florestal no país, que tem a maior área de floresta contínua do mundo - a Amazônia.

O manejo florestal consiste em englobar técnicas que dão prioridade à sustentabilidade sem prejuízo aos ecossistemas. Na prática, as medidas permitem determinado uso dos recursos disponíveis com o mínimo de impacto ambiental. No setor empresarial, a questão da sustentabilidade é tema de uma discussão da secretária executiva da Rede Brasileira do Pacto Global, Yolanda Cerqueira Leite, e dos secretários do fórum (de mesmo nome) Tim Wall e Kristen Coco.

Paralelamente, no Parque dos Atletas, um pavilhão ao lado do Riocentro - onde serão concentrados os debates das autoridades -, ficarão em exposição projetos que destacam o desenvolvimento de propostas de tecnologia associada aos negócios. No Cais do Porto, uma apresentação artística fará lembrar a Europa dos anos 20 ao satirizar o consumo e os excessos.

No Parque do Flamengo, a defesa pela inclusão social como meta a ser ratificada por todos ganhará apresentação especial com a dança dos bailarinos em cadeiras de roda. O espetáculo mostra que não há limites para a expressão nem para a arte.

Fonte: Jornal do Commercio, 14/06/2012

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Feirão da Casa Própria registra R$ 12,2 bi em negócios fechados


Brasília - A Caixa Econômica Federal encerrou a oitava edição do Feirão Caixa da Casa Própria no último fim de semana totalizando volume de R$ 12,2 bilhões em negócios, nas 13 cidades onde o evento foi realizado. O resultado supera os negócios fechados em 2011, quando foram contabilizados R$ 10 bilhões.

A Caixa criou na internet um portal permanente do feirão, disponível no endereço eletrônico www.caixa.gov.br, com fotos, preços e indicação da linha de crédito mais adequada para cada imóvel. De acordo com o banco, os imóveis que serão oferecidos na internet já foram avaliados e estão habilitados para a concessão de financiamento.
O portal é dividido em duas seções: Quero Comprar e Quero Vender. O proprietário que deseja colocar o seu imóvel à venda, seja pessoa física ou jurídica, deve entregar ao Correspondente Caixa Aqui Imobiliário, indicado no portal, a documentação completa e regularizada do imóvel, com foto. Se desejar, é possível colocar informações como vídeos e imagens

À venda por 300.000 reais

São Paulo - Brasil, o país da diversidade, e de uma das maiores extensões territoriais do mundo, é também dono de uma enorme discrepância nos preços de imóveis. As diferenças de valores são evidentes tanto entre estados e regiões - como Distrito Federal, onde o preço médio do metro quadrado do imóvel usado é de 8.100 reais, e Goiânia, onde o mesmo espaço custa em média 2.415 reais - quanto em uma mesma cidade - como o Rio de Janeiro, onde o preço médio do metro quadrado de imóveis novos pode chegar a 18.000 reais no Leblon, 36.000 reais em Ipanema ou 2.100 reais no bairro da Pavuna, na Zona Norte.
Para demonstrar essa diversidade de preços na prática, a reportagem da EXAME consultou profissionais do mercado imobiliário de diversas cidades para mostrar que tipo de imóveis poderiam ser comprados com 300.000 reais em cada localidade.
Nas comparações, foram utilizados dados dos preços médios do metro quadrado da pesquisa da  Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e da Imobiliára Lopes, realizada em março deste ano, a pedido da revista EXAME, e também informações do Índice FipeZap de maio.
Confira na galeria os imóveis de 300.000 reais em Curitiba, Distrito Federal, Florianópolis, Fortaleza, São Paulo, São Caetano do Sul (SP), Recife e Rio de Janeiro

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Crescem apostas de que juro básico terá alta maior em 2013


Bogotá/São Paulo - Com a expectativa em torno dos efeitos dos estímulos para a economia crescem as apostas no mercado futuro de que o Banco Central terá de promover um aumento maior na taxa básica de juros em 2013.

No mercado de juros futuros, operadores projetam queda na taxa Selic para 7,75 por cento neste ano, e também aumento de 164 pontos-base até o fim de 2013. Um dia antes do último corte do juro para a mínima histórica de 8,5 por cento, operadores previam queda de mais 0,5 ponto percentual neste ano e elevação de 142 pontos-base em 2013. Contratos similares mostram que o México deixará sua taxa de referência inalterada até o fim de 2013, Segundo dados compilados pela Bloomberg.
A aposta em uma reversão mais aguda na trajetória da Selic se dá em meio a sinais de que a presidente Dilma Rousseff estaria disposta a aceitar inflação mais alta para garantir recuperação econômica mais acelerada num momento em que a crise da dívida europeia se agrava. O BC reduziu a Selic em 4 pontos percentuais desde agosto, maior corte entre os países do Grupo dos 20. Ainda que a inflação tenha desacelerado para 4,99 por cento em maio, nível mais baixo em 20 meses, os preços de títulos de dívida mostram que os investidores ainda esperam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo vá superar a meta do governo nos próximos cinco anos.
“A inflação está baixa agora pelo efeito da atividade econômica fraca desde o terceiro trimestre do ano passado”, disse Diego Donadio, analista sênior para a América Latina do BNP Paribas Brasil SA. “Não consigo imaginar que todo esse estímulo que está sendo jogado na economia não vá se traduzir em mais atividade. Está se colocando mais lenha nessa fogueira da demanda doméstica e, daqui a seis meses, vamos ver uma atividade mais forte e isso vai acelerar a inflacão.”
"Boas notícias"
A inflação implícita medida pela diferença de taxas entre as Notas do Tesouro Nacional série B com vencimento em agosto de 2014 e os contratos de juros futuros de prazo similar caiu para 4,64 pontos percentuais ontem, o menor patamar desde maio de 2009, segundo dados compilados pela Bloomberg.
As Notas do Tesouro Nacional série F com vencimento em 2021 rendem 10,35 por cento, ou 457 pontos-base mais do que os títulos de prazo similar do México e 870 pontos-base acima dos papéis do Tesouro americano de 10 anos.
A inflação anualizada vai ficar em média em 5,46 por cento até 2017, segundo mostram os negócios com contratos de juros futuros e títulos atrelados à inflação de prazo mais longo. A meta de inflação é de 4,5 por cento, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Tombini disse ontem a senadores em Brasília que há “boas notícias” sobre a inflação e que o crescimento vai se acelerar no segundo semestre.
TJ do Rio mantém instalação de medidores digitais da Light

TJ RJ, 15 de maio de 2012
A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, por unanimidade de votos, negou recurso ao Ministério Público estadual e manteve decisão que autoriza a Light a substituir os medidores mecânicos por digitais nas residências em que presta serviço de fornecimento de energia. O MP alegou que os novos equipamentos apresentaram erro de leitura, provocando reajustes excessivos e prejudiciais à população de baixa renda.
Para o relator do recurso, desembargador Jessé Torres, a instalação dos novos medidores é lícita, praticada no desempenho regular de competência legalmente deferida à concessionária. Em seu voto, ele considerou que a modernização do sistema foi aprovada pela Aneel e que o aumento da tarifa somente poderá ser esclarecido por perícia técnica, ainda não realizada. O desembargador lembrou também que a medição eletrônica foi aprovada pelo Inmetro.
“Se os usuários, a que se refere o Ministério Público, suportam reajustes excessivos em razão da instalação de medidores eletrônicos, imperiosa se faz a produção de prova, dado que o reajuste pode haver decorrido não só de eventual defeito no equipamento ou na instalação, como, também, da real medição do consumo efetivo, fatos que somente poderão ser esclarecidos mediante perícia técnica que afira a carga instalada em cada unidade”, afirmou.

Rio de fora

São Paulo – Em 2011 foram lançados 1.332 empreendimentos imobiliários residenciais nos principais mercados do Brasil, totalizando 168.552 unidades, com um preço mediano de 4.630 reais por metro quadrado. Os dados são do primeiro “Anuário do Mercado Brasileiro” preparado pela imobiliária Lopes, que considera lançamentos de todos os padrões ocorridos no ano passado nos 15 principais mercados imobiliários do país.
A seguir você vai ver as dez cidades com os lançamentos mais caros do país em 2011, com base no preço mediano do metro quadrado – valor que exclui o preço mais alto e o mais baixo da análise. Surpreendentemente, o Rio de Janeiro – onde se encontram alguns dos bairros mais caros do país – ficou de fora da lista, em 11º lugar, com um preço mediano de 4.660 reais por metro quadrado.
“Felizmente no Rio, no ano passado, houve o lançamento de muitos empreendimentos econômicos, em bairros mais centrais ou afastados”, diz Cristiane Crisci, diretora da área de inteligência de mercado da Lopes. Dos 73 lançamentos, muitos em bairros da Zona Oeste, como Freguesia, Campo Grande, Jacarepaguá, Barra e Recreio. Em contrapartida, na maioria das cidades a seguir, os lançamentos se concentraram em bairros nobres

terça-feira, 12 de junho de 2012

Será que é hora de vender seu imóvel?

 

São Paulo – No mercado imobiliário brasileiro não se fala em outra coisa. Os preços já não sobem mais com a mesma intensidade de antes. Incorporadoras vendem imóveis com descontos que ultrapassam os 30%, e vendedores de usados já não sentem mais tanta facilidade de passar seu bem adiante.

Mas afinal, os preços chegaram ao topo? Ainda há espaço para mais valorização? Ou a tendência agora é que os preços se acomodem – ou até caiam? Para quem tem um imóvel que se beneficiou da alta valorização nos últimos anos, está na hora de vender e realizar o lucro? “Eu vejo uma estabilidade, com viés de baixa tênue. Vai ocorrer uma reformatação do mercado, com reposicionamento das construtoras com margens consideradas razoáveis”, diz o professor João da Rocha Lima Junior, coordenador do núcleo de Real Estate da Poli-USP.
Para ele, a demanda especulativa percebida no mercado anteriormente já não existe mais, o que freia a valorização. As construtoras, por sua vez, já enxergariam um novo patamar de custos de produção e estariam mais confortáveis de que não vão aparecer aumentos abruptos de custos, o que deve levar à estabilização dos preços.
“Um freio de demanda gera descontos e joga os preços para baixo. Não vejo a possibilidade de uma quebra de preços, mas sim de uma queda suave. Mas não há muita margem para redução de preços, pois não houve um nível de especulação tal que permita uma queda maior. E nós também não temos o problema da devolução de imóveis por falta de capacidade de pagamento, uma vez que nosso crédito é conservador”, completa o professor.
Já há alguns sinais de desaceleração no mercado imobiliário brasileiro, embora seja ainda cedo para se falar em queda de preços. O Índice FipeZap, que acompanha os preços dos imóveis em sete capitais brasileiras, já vem mostrando retração de preços em algumas cidades e, no mês de abril, seu relatório reafirmava a tendência de desaceleração de preços iniciada em abril de 2011.
A reportagem de capa da Revista EXAME que chegou às bancas nesta quinta-feira reflete justamente sobre se é hora de comprar, vender ou esperar, e traz com exclusividade uma pesquisa da Fipe que mostra que, apesar da valorização recorde nos 12 meses terminados em março, uma comparação entre os últimos seis meses e o mesmo período do ano anterior atesta uma desaceleração na alta. Veja a metodologia da pesquisa da Fipe.
Há ainda outros fatores que podem contribuir para a desaceleração e posterior estabilização de preços. O primeiro trimestre do ano já revelou queda no número de unidades financiadas (em relação ao mesmo período do ano passado) e da velocidade de vendas (em relação aos anos anteriores).
A isso se alia o passo atrás dado pelas incorporadoras que sofreram em seus balanços e na Bolsa, principalmente por conta do descasamento entre o número de imóveis lançados e sua capacidade de entrega – o que também gerou os atrasos na entrega dos imóveis e uma porção de ações na Justiça ao longo de 2011. Agora, as construtoras tentam reajustar seus processos internos para se recuperar. Pelo menos aquelas que são abertas em Bolsa frearam o ritmo dos lançamentos.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Caixa amplia para 35 anos prazo de financiamento da casa própria

Quem ainda não concretizou o sonho da casa própria terá mais tempo para pagar o financiamento imobiliário e ainda pagará juros menores. Ontem, a Caixa Econômica Federal aumentou de 30 anos (360 meses) para 35 anos (420 meses) o prazo máximo para quitação do crédito habitacional com recursos da poupança e também alienação fiduciária. Segundo o vice-presidente de governo e habitação do banco, José Urbano Duarte, a taxa efetiva de juros passou de 9% para 8,85% ao ano mais TR (Taxa Referencial), no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

Conforme o relacionamento do cliente com o banco, para imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação, as taxas podem chegar a 7,8% ao ano. Atualmente, esses juros são de de 7,9% ao ano para os mutuários.

Já fora das condições do SFH, para imóveis com valor acima de R$ 500 mil, a taxa de juros caiu de 10% para 9,9% ao ano mais acréscimo da TR. Dependendo do relacionamento que a pessoa tenha com o banco estatal, ela pode pagar uma taxa de 8,9% ao ano.

De acordo com o executivo da Caixa, as novas regras anunciadas valem somente para os novos contratos de financiamento. Os antigos não serão alterados. Os interessados em comprar o imóvel podem passar nas agências do banco a partir da segunda-feira da próxima semana e aproveitar as condições.

Segundo o vice-presidente da Caixa, foi solicitada a inclusão de imóveis financiados pelo do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ nas novas condições com prazos maiores de pagamento.

“Já solicitamos a ampliação para o conselho curador do FGTS”, afirmou José Urbano Duarte.

Renda acima de R$ 5,4 mil

Serão beneficiados com o novo prazo de pagamento de até 35 anos e as taxas mais baixas clientes da Caixa Econômica Federal com renda familiar superior a R$5,4 mil mensais para financiar imóveis construídos com recursos da poupança, de qualquer valor.

Já os mutuários com menos poder aquisitivo, cuja renda familiar seja de até R$ 5,4 mil mensais e que vão financiar imóveis de até R$ 170 mil devem optar por crédito regidos por regras do FGTS.

Essas operações têm juros mais atrativos para os interessados em comprar o imóvel. Em média, atualmente, são cobrados taxas de 5,3% ao ano.

CONFIRA AS SIMULAÇÕES

EM 30 ANOS PELO SFH
O financiamento de um imóvel que custa R$ 200 mil pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH) com 30 anos para pagar tinha a primeira parcela de R$1.973,96. A última prestação ficava em R$ 559,50. O valor final do imóvel seria de R$ 456.021,20.

EM 35 ANOS PELO SFH
Com o financiamento em 35 anos, o mesmo imóvel de R$ 200 mil passa a ter uma parcela inicial de R$1.894,59 e a última, depois de 420 meses, valendo R$ 479,57. O total pago será de R$ 498.573,60.

EM 30 ANOS FORA DO SFH
Já para os financiamentos fora do SFH, o mesmo imóvel de R$ 200 mil teria primeira prestação de R$2.135,16 com 30 anos para pagar. A última parcela ficaria em R$ 559,94. O valor total financiado chegaria a R$ 485.117,80.

EM 35 ANOS FORA DO SFH
Com o novo prazo máximo de pagamento, um financiamento de R$ 200 mil teria a primeira parcela de R$ 1.917,59 e a última prestação de R$ 479,62. O valor total financiado seria de R$503.414,10.

Fonte: O Dia, 05/06/2012